domingo, 20 de fevereiro de 2011

Muitíssimo meu!

É...sei que estou me tornando uma pessoa solitária e estranhíssima, com uma aparência socíável. Mas é só aparência. Gosto de pouquíssimas pessoas, tumulto demais me perturba, barulho em excesso me perturba, gente falando, burburinho e papo furado me irritam.
Estou apaixonada pelo silêncio e pelo vazio. Não vejo saída e nem retorno. Não desejo isso também.
Viver na cidade, para mim, é sofrido. Congestionamentos, buzinas, asfalto e fumaças me fazem sofrer tremendamente. Não gosto de falar ao telefone, não uso relógio e quase nunca sei o dia do mês. A maternidade é o único motivo, meu único laço com a realidade, não fosse ela, não sei ao certo o que seria de mim.
Eu disse, estou me tornando uma pessoa estranhíssima, solitária, mas tenho estado bastante satisfeita.

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